27 de fev. de 2008

Meu nome não é Johnny - Julgamento

Sem sombra de dúvidas 'Meu nome não é Johnny', o mais novo sucesso do cinema nacional, já chamou a atenção de muitas pessoas. Mas como um bom estudante de Direito, não poderia deixar de falar que a cena que mais me chamou atenção foi a do julgamento de João Guilherme Estrella, ao contrário da maioria das pessoas que achavam uma coisa desbravadora ser um 'Traficante do Asfalto'.
Acho que esse papinho de drogas já está muito escrachado tanto na televisão quanto na realidade do Brasil. É até engraçadinho quando passa na tela um cara fumando maconha, em seguida chega o B.O.P.E com o Wagner Moura gritando: "seu filho da puta, é você quem financia essa merda aqui", "O senhor é um fanfarrão" ou "05, vamos apresentar a esse cidadão 'o saco' ". Também faço minhas apostas de risadas e grande comoção de adolescentes de cabeça fraca no filme 'Cidade de Deus' onde o Zé Pequeno, interpretado por Leandro da Hora, diz: "Senta o dedo na galinha" e "Dadinho é o caralho, meu nome agora é Zé Pequeno"
Eu confesso que, assim como muitos, fiquei um tempo soltando essas pérolas, mas 'foi um rio que passou em minha vida e o meu coração se deixou levar'.
Voltando ao que interessa, O JULGAMENTO!
João Guilherme Estrella, filho de um bancário classe média alta, acha nas drogas uma maneira rápida e fácil de ganhar dinheiro e curtir a vida com Sofia (Cléo Pires), uma excelentissima filha da puta, diga-se de passagem, (estou falando da Sofia...vai que daqui a pouco bate à minha porta um oficial de justiça com uma intimação, autor(a): Cléo Pires.....to fudido) só que uma hora 'a casa caiu' e assim como todo cidadão que é preso, João foi a julgamento.
Julgamento este bem diferente dos demais que vimos por aí, onde tem um juiz com cara de poucos amigos, usando aquela toga preta (veste talar de uso obrigatório pelos magistrados em todas as instâncias) e com um raciocínio muito limitado das coisas: "O senhor será condenado a 2000000 anos de prisão por tráfico de entorpecentes". Não foi esse pensamento que a Juiza teve, desde o começo, ela percebeu que João Estrella não tinha pretenções abusivas com o seu comércio ilegal, ele só queria curtir a vida mas não escolheu o jeito certo. Sorte a dele de existir no Direito um ramo chamado Psicologia Jurídica, usado de forma adequada pela Juiza e o aliviando de penas longas em presídios com os 'verdadeiros marginais'(situação que ele passou, mas ficaria mais tempo se não fosse a decisão da juiza de agir com o coração ao invés da razão).
A Psicologia Jurídica estuda o comportamento do criminoso em um sociedade e dedica-se a proteção da mesma e à defesa do cidadão através de uma perspectiva psicológica.
Infelizmente João Estrella não poderia passar impune diante de tantas coisas apontadas contra ele naquele tribunal e foi enviado a um manicômio judicial por 2 anos!
Não saberia como me aprofundar mais no assunto pois o filme já está sendo um sucesso absoluto de bilheterias e não gostaria de copiar comentários feito por críticos ou outros blogueiros de plantão! Críticas serão aceitas, rejeições também...ou seja fiquem a vontade pra jogar suas pedras!

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