Conta-se que certa vez um mercador, rico, grego, ofereceu um banquete com comidas especiais. Chamou seu escravo e ordenou-lhe que fosse ao mercado comprar a melhor iguaria.
O escravo retornou com um belo prato. O mercador removeu o pano e assustado disse: “Língua? Esse é o melhor prato?”.
Sem levantar a cabeça o escravo respondeu: “Sim, senhor. É com ela que pedimos água, fazemos amigos, perdoamos e pedimos perdão a quem ofendemos, dizemos ‘eu te amo’, cantamos, rezamos”.
O mercador não muito convencido quis testar a sabedoria de seu escravo. Mandou-o voltar ao mercado, mas dessa vez para trazer o pior alimento. O escravo retornou com um lindo prato coberto por fino tecido. O mercador ansioso retirou logo o pano a fim de conhecer o pior alimento.
“Língua outra vez?”, disse espantado. E o escravo respondeu: “Sim, meu senhor. É com a língua que insultamos, blasfemamos, causamos intrigas, desrespeitando nosso próximo”.
Não há nada melhor do que a língua; Não há nada pior que a língua, depende da forma como a usamos
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